Uma residencia dos anos 1960, com uma planta bastante compartimentada, paredes grossas, e uma articulação espacial típica do período: área social na frente da casa, voltada para a rua, e serviços nos fundos.

O primeiro objetivo da reforma era trazer para a área social uma maior integração com a área externa da casa, e com maior privacidade; levar ela para o páteo ao fundo, trazendo cozinha e lavanderia para a frente do lote.

O segundo foi trazer o máximo de transparencia e integração ao novo espaço.

Todas as paredes do térreo voltadas ao páteo foram demolidas.  No seu lugar temos agora um conjunto de pilares e vigas metálicas sustendo o andar superior, onde mantivemos toda laje e mais paredes originais.

Essa estrutura metálica cerca a casa em pergolados delicados, onde uma parreira faz com que a casa espelhe as epocas do ano, frondosa na primavera e verão, seca no outono e inverno.

Dois artistas colaboraram com obras específicas para este projeto. Um grafite de Gui Mancini dá vida ao muro do páteo, e Fabio Flaks criou painéis em ladrilho hidráulico que permeiam a casa em 3 variações: branca e cinza no estar e jantar; vermelho e branco na área gourmet; azul e branco na cozinha.

A edícula é um destaque no conjunto, com seu novo apoio único excêntrico, alinhado com a estrutura da sala. Liberando o térreo da edícula para ampliar ao máximo a área de páteo.